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Fotografias:Marie Franáoise Plissart, François Brix
Descrição enviada pela equipe de projeto. A rua tipicamente belga entrando em uma cidade. O tráfego é denso nesta simples cisão cercada por casas conformadas por duas paredes e traçados entre campos e pradarias. A proposta consiste em demoli-la e manter apenas a fundação na qual o volume será alocado, ligeiramente deslocado do eixo da rua e dos edifícios do banco.
A análise do programa nos dá um prisma trapezoidal. O lado menor engloba os serviços ao cliente e o volume maior abre-se amplamente sobre a paisagem a leste do edifício. A simplicidade da planta e do corte são traduzidas em um volume puro, o fechamento deste é conciso e comporta apenas poucas aberturas em suas laterais, destacando a profundidade e o jogo de luzes, que lembram uma câmera.
A área central foi esvaziada de tal forma que todas as atividades da agência se fazem perceptíveis. O artista Pierre Toby elaborou um projeto para colocar em perspectiva as profundidades existentes usando-se de cores. O trabalho de pesquisa permitiu elaborar uma relação com deslocamentos e corpos utilizando vários detalhes (corrimãos, alças, design das portas). A editora do Atelier d'Architecture publicou o livro "Outils (tools)" que relata os processos que geraram o projeto.